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quarta-feira, 22 de abril de 2009

O que aprendi esta semana sobre gramática....


Quero aproveitar e divulgar o blog do Prof. Luis Antonio Sacconi de quem fui e ainda sou aluna. E por isso, esta semana quero compartilhar esta observação feita por mim, em seu blog no dia 18/04/ 2009.
Ele fala sobre a expressão; de + verbo infinitivo.
O Prof. Sacconi define e demonstra de forma muito prática; observem:

Sempre que a expressão de + infinitivo equivaler a um adjetivo, não se usa o pronome se depois da preposição.
Vejam os exemplos que ele coloca:
É de estranhar que ela não me tenha telefonado. (de estranhar = estranho, portanto não se usa é de "se" estranhar).
É de admirar o que aconteceu aqui.( de admirar = admiravél).
É de esperar que se tomem as providências cabíveis. ( de esperar = esperável).
Foi de espantar a reação da moça. (de espantar = espantável).
Foi de notar a sua irritação. ( de notar = notória).
Era de impressionar a sua disposição. (de impressionar = impressionável).
Tais arbitrariedades não são de tolerar. ( de tolerar = tolerável).
Era de temer um retrocesso político. (de temer = temível ou temeroso).
Essas notícias não são de crer. ( de crer = críveis).
Uma reação da moça será de compreender. (de compreender = compreensível).
É de entender que isso tenha ocorrido. ( de entender = entendível).

O prof. ainda complementa: Não sendo possível a substituição, então usa-se-á o pronome se:

É de se perguntar: que país é este, que não combate a violência?
Será de se responder: este é um país que vai "pá" frente...

Todas as observações do prof. Luis Antonio Sacconi estão baseadas em situações do dia a dia, especialmente das matérias impressas por jornalistas em jornais, revistas e telejornais. Pessoas segundo ele têm a obrigação de expressar corretamente a Língua Portuguesa e nós professores, na tabela, estamos comprometidos.
Visitem o Blog Prof. Luis Antonio Sacconi.

Essas observações valem ouro, é um luxo saber fazer essas colocações no momento certo.
Beijos e até breve.