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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Adoção!?!


Ao me deparar com o livro, Criança Adotiva de Nazir Hamad, senti grande identificação e necessidade de lê-lo para esclarecimentos dos pontos obscuros que por mim rodeavam naquele momento. Somente as boas intensões podem de fato gerenciar esta situação de relacionamento entre pais e filhos adotivos? Será que a objetividade e até mesmo uma certa frieza dos processos judiciários se justificam? Como contornar as situações de conflito instalada por excesso ou escassez entre pais e filhos?
Decidi escrever sobre isso observando os esclarecimentos que me trouxeram tal livro e refletindo sobre nosso papel na busca de compreender os sentimentos humanos. Nada se pode fazer a outro ser humano sem o sentido de amor e intensão declarada, portanto minhas intensões são de compartilhamento dos conhecimentos e busca incessante para oferecer o melhor para uma relação justa de amor.
O bservando o ponto de apoio que a autora foca em seu livro posso dizer que minhas dúvidas foram aclaradas de forma ampla.
A autora, Nazir Hamad, pontua como deve ser observado o fato de pais quererem muito um filho e a possibilidade desse filho querer muito estes pais.
O fato socio econômico é importante mais nada que de fato defina a aceitação ou não da adoção. Mas, a compreensão do que de fato pode significar uma adoção para a vida de ambos os envolvidos é por ela analisado.
Para os pais não ter clareza, se a criança vem para sua casa, para ocupar um vazio que ali se instalou, é prejudicial a ambos. A autora defende a ideia dos preparativos para a chegada de uma criança adotiva da mesma forma que se aguarda o processo de uma gravidez. Ela também salienta que na prática isso não acontece. E que também não define a verdadeira compatibilidade entre os preteridos.
Mas fica muito claro sua postura quanto a necessidade de estabelecer um mínimo de bom senso lógico quanto ao envolvimento emocional nesta situação e tal qual um namoro aguardar o melhor momento para dar o passo definitivo.
O livro é extremamente didático o que faz qualquer pessoa desenvolver uma compreensão farta, é acolhedor para leigos e simpatizantes da causa e demonstra sua prática em trabalho forense nas causas de adoção.
Quanto as questões citadas acima fico com as seguintes respostas: Somente boas intensões não devem nortear uma adoção, porque as vidas das pessoas envolvidas não são feitas de momentos..., sejam eles de dor ou alegria. O ideal é que compreendamos a real necessidade de tal atitude e nos responsabilizemos por ela a vida toda... deixando um espaço aberto na consciência para abrigar os erros e acertos dessa atitude.
Os processos judiciais precisam sim... ser frios e rígidos, para cumprirem um papel que ninguém quer cumprir. O papel de por o dedo na ferida da hipocrisia e ignorância dos fatos escondidos por trás das boas intensões.
E como contornar os conflitos entre pais e filhos provocados pelo excesso ou mesmo pela falta? Fico segura em acreditar que nada está perdido e que seguimos a humanidade em seus erros e acertos, e no momento o melhor é querer muito encontrar a solução, cada caso é um caso e merece ser apreciado dentro das suas especificações. Partindo do princípio de que o autoconhecimento é a luz da verdade..., pelo menos naquele momento.